Medicina sem Milagres

— Que isso Deus, tá tomando antiácido?
— Pois é, Pedrinho, tô num nervoso danado!
— Mas porque?
— Sabe o que é, é o avanço da tecnologia, da medicina especialmente…
— Como assim? Achei que você estava impressionado com os seres humanos, o que eles conseguiram fazer e descobrir.
— Impressionado eu até que tô, mas também tô frustradíssimo que não consigo falar com mais ninguém!
— Hum?
— Semana passada achei um moleque lá nos cafundós da Africa, lugar sem um celular, nem um curandeiro tinha na aldeia, e comecei a bater um lero com ele, aquela história de sempre, “então você é muito especial, eu sou Deus e estou falando com você”, estava indo tudo bem, a aldeia estava toda impressionada com o menino. Isso é, até quando baixa lá os Medicins Sans Frontiers e diagnosticam esquisofrenia, tacam um anti-psicótico no menino e pronto, acabou o nosso papo, ficou surdo, como todos os outros, não ouve mais nada.
— Ah Deus, que pena, então tá difícil de se comunicar é?
— Pois é Pedrinho, os únicos que me ouvem são meus queridos mendigos, mas aí ninguém ouve eles! E todo mundo que eu tento conversar vai parar no manicômio.
— E um milagre? Já pensou nisso, um milagre dos bons, de deixar todo mundo falando, aposto que ia fazer efeito!
Deus cai no choro, desconsolado.
— Calma Deus, porque essa choradeira? Qual o problema do milagre?
— Ai é a tecnologia que atrapalha! — Deus dá uma fungada daquelas — Eu mandei uma santa chorar e os cientistas disseram que era a condensação do ar, quem eles acham que fez o ar condensar na Santa? Mandei a santa sangrar e eles descobriram que foi o mendigo que eu convenci ir lá que colocou o sangue na Santa. Estou sem saida, cada vez que eu mando um milagre eles arrumam uma boa explicação, nem prá chuva no sertão tô ganhando atribuição… É a natureza, é a inversão térmica, até o aquecimento global, mas eu? Não to valendo nada. Ai que saudade do tempo da Joana d’Arc, uma boa fogueira não fazia mal a ninguém né?

Fio da Meada, um fantasma multicultural

Fio da Meada é minha primeira publicação, um livro eletrônico disponível na Amazon.

Fio da Meada, Cover

A principal personagem desse livro é um fantasma. Um homem que viveu e morreu e se encontra em uma nova existência pós-morte. Me disseram que ele é muito interessante, com suas lembranças de velhas traquinagens, e que consegui contar sua história num livro gostoso de ler, leve e divertido.
A aventura de escrever se torna mais intensa a cada dia, com meus pequenos passinhos vou galgando essa escadaria de realizar meus sonhos.
A decisão de publicar eletronicamente veio por ser a maneira mais moderna e eficiente que encontrei. Apesar de ser uma auto-publicação me dediquei para produzir um livro de qualidade. A revisão e a capa foram feitas por profissionais e passei um mês pesquisando intensamente para fazer a melhor formatação do arquivo especialmente para Kindle, o software da Amazon.
O Kindle pode ser obtido gratuitamente na Amazon para que se possa ler livros no computador, no telefone, ou no tablet. Há uma opção de baixar uma amostra do livro, as primeiras páginas para o leitor ver se gosta. Existe também o aparelho Kindle que é um leitor de livros eletrônicos muito leve e interessante.
Estive numa série de palestras no festival de escritores de Sydney e me diverti com o comentário de uma editora: “ler não é tão importante quanto comprar os livros, comprem livros! E, melhor ainda, se vocês não gostarem, eu lhes dou minha permissão para parar a leitura no meio!”
Portanto: comprem meu livro! Se gostarem, coloquem um comentário lá na Amazon.

Amazon do Brasil: www.amazon.com.br/dp/B007XAJOFM
Amazon da Australia: www.amazon.com.au/dp/B007XAJOFM

Simplesmente Gerva, livro 1

Simplesmente Gerva é o primeiro de uma série de livros que pretendo escrever e publicar com o personagem Roberto Gervázio Cidinha de Moraes, o Gerva.

Capa Simplesmente Gerva

Gerva é um personagem com características que eu também possuo, como a escrita, mas em certos aspectos é meu completo oposto. O fato de que foi criado em conjunto com outro escritor não faz Gerva menos meu, e a pergunta permanece: de onde ele, ou a inspiração dele, vem? Independentemente de sua origem ou inspiração, ele me faz rir e traz satisfação. Apesar de ser um tanto safado, um bocado imaturo, boca suja e impulsivo, Gerva tem um bom coração e seu jeito sincero me diverte.

Mesmo as aventuras que eu mesma escrevi, (não meu co-autor) parece que foram criadas pelo próprio Gerva e não por mim.

“Simplesmente Gerva” é o primeiro livro da série, onde o leitor acompanha Gerva em sua pequena cidade Lagoinha, suas viagens, as mulheres que ele conhece e seu gato o Geremias.

O gato é interessante por ser tão tipicamente gato e, da mesma maneira, Gerva é tão tipicamente brasileiro que se torna atraente. Sua interação com outras culturas  começa nesse livro quando ele conhece a australiana Jane, até então ele nem pensava no mundão lá fora.

Para saber quem é o Gerva e a Australiana Jane, leia o livro:

Simplesmente Gerva: http://www.amazon.com/dp/B00M5NICLY

Amazon do Brasil: http://www.amazon.com.br/dp/B00M5NICLY

Amazon da Australia: http://www.amazon.com.au/dp/B00M5NICLY